Nigéria - uma vacina anti-pólio da UNICEF contaminada com esterilizantes

Os próprios cientistas qualificaram de “nocivo e tóxico”
o que foi descoberto nas vacinas.

KADUNA, Nigéria, 11 de março de 2004 (Fonte LifeSiteNews.com) - Uma campanha da UNICEF para vacinar a população jovem da Nigéria contra a poliomielite poderia ser só um pretexto para esterilizar a nação. O Dr. Haruna Kaita, cientista em farmácia e decano da Faculdade de Farmácia da Universidade de Ahmadu Bello em Zaria, tomou amostras da vacina para fazer uma análise em laboratórios da Índia.

Tendo utilizado tecnologias recomendadas pela OMS, como a cromatografia em fase gasosa e a radioimunoanálise, o Dr. Kaita encontrou a prova de uma grave contaminação. “Algumas das coisas que encontramos nas vacinas são nocivas, tóxicas; algumas delas têm efeitos diretos sobre o sistema reprodutivo humano” declarou numa entrevista à revista Kaduna Trust. “Eu próprio e os profissionais do laboratório na Índia não podíamos acreditar no que tínhamos descoberto”.

Um médico do governo nigeriano tentou persuadir o Dr. Kaita de que os contaminantes não teriam consequências sobre a reprodução humana. “Fiquei surpreso porque um dos médicos do governo federal me disse que os estrogênios não poderiam provocar uma resposta anti-fertilidade no homem: é exatamento o contrário do que aprendi, estudei e ensinei e que qualquer profissional farmacêutico sabe”, indicou. “Esse argumento me pareceu estranho e ridículo”, acrescentou.

O Dr.Kaita respondeu em três pontos à pergunta da Trust sobre as possíveis razões dos fabricantes do medicamento para uma contaminação semelhante da vacina oral contra a pólio: “os fabricantes ou os instigadores destas coisas nocivas têm algum fim não manifesto que só uma investigação complementar poderia esclarecer. Em segundo lugar, sempre acreditaram que seria fácil conosco no Terceiro Mundo, com a ideia de que não teríamos a capacidade, nem o conhecimento, nem o equipamento para realizar as análises que permitissem detectar esses contaminantes. E também, infelizmente, contam com pessoas em nosso meio para defender suas atrocidades e, pior ainda, algumas dessas pessoas são profissionais que deveriam proteger nossos interesses.”

O Dr. Kaita exige que “aqueles que importaram estes medicamentos falsos fazendo-os passar por vacinas sejam perseguidos pela justiça como qualquer outro criminoso”.

A campanha contra a poliomelite na Nigéria entra em seu quarto ano. Os funcionários dizem que o estoque de vacinas contaminadas esgotou-se e que foi substituído por lotes sem contaminantes.

Como encerramento da entrevista, o Dr. Kaita perguntou: “Quais os planos implementados pelo governo para assistir as crianças que receberam estas vacinas tóxicas e contaminadas em caso de surgirem reações adversas?”

Não é a primeira vez que a UNICEF está envolvida numa polêmica sobre agentes esterilizantes nas vacinas. LifeSiteNews.com já assinalou que, em 1955, a Liga de Mulheres Católicas das Filipinas conseguiu, por meio da justiça, a interrupção de um programa de vacinação antitetânica da UNICEF porque a vacina estava contaminada com β–hCG, substância que, administrada junto com uma vacina, impede de maneira permanente nas mulheres a continuidade da gravidez. A Corte Suprema das Filipinas descobriu que este programa sub-reptício de esterilização já tinha sido administrado em três milhões de mulheres entre 12 e 45 anos. Esta vacina traficada com β–hCG também foi utilizada em pelo menos quatro países em vias de desenvolvimento.

LifeSiteNews.com 11 de março 2004

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